A responsabilidade do sucesso de qualquer tratamento não cabe só ao cirurgião dentista, mas sim a manutenção dada pelo paciente. Difícil saber quanto tempo um carro durará, porque resta saber como será guiado e o zelo que o condutor terá. Mas em média podemos aproximar de 10 anos.

O princípio é o mesmo de uma “capa” que reveste a parte da frente do dente, a faceta pode ser tanto de resina como também de porcelana, já as lentes de contato sempre serão de porcelana, terão espessura inferior a 0,4mm, acima dessa espessura mudará o nome para faceta.

Geralmente são necessárias duas sessões para estar concluído o tratamento, tendo um intervalo médio de uma para outra de três semanas que é o tempo para ser confeccionado em laboratório.

Não, costumo fazer uma comparação com a cerâmica utilizada em nossas casas, elas enquanto não estão cimentadas são frágeis, porém após sua fixação suportam grandes cargas de pressão.

Não, em muitos casos não é necessário nenhum tipo de desgaste, consequentemente o paciente não terá incomodo de anestesia e nem “sofrerá” o medo do uso da temida broca.

Não, já existem estudos mostrando que em dentes fragilizados seja por já terem sido feito canal ou acometido de alguma fratura, as lentes servirem com um reforço a resistência do dente, devolvendo quase sua total resistência original.

Primeiro porque vai dar uma condição de diminuição da perda óssea no local onde foi perdido o dente, bem como melhor sustentação e estabilidade da prótese. Segundo, porque quando comparado aos pacientes que usam as famosas “dentaduras”, terá uma capacidade mastigatória maior e se comparado a uma prótese fixa “ponte” que utiliza os dentes como pilares terá como vantagem o não desgaste de estruturas sadias e também maior facilidade na higienização, uma vez que diminui ou até mesmo elimina a junção dos dentes.

Por serem confeccionados em um material totalmente compatível com o organismo, os riscos de rejeição aos implantes são baixíssimos, mas em raros casos, como naqueles em que houve algum trauma durante o período de cicatrização ou devido à infecção, o paciente pode vir a perder o implante dentário.

Para aquelas pessoas que estão em crescimento ósseo se deve aguardar o seu término e já para os pacientes idosos, desde que estejam em condições adequadas de saúde e após estudo de forma individualizada pelo cirurgião dentista, não existe limite máximo de idade para sua colocação.

Sim, nesses casos há necessidade de uma avaliação e diante da correta indicação, podem-se realizar enxertos ósseos e esses enxertos hoje em dia são adquiridos em empresas de alto respaldo, não sendo mais necessário o uso do enxerto advindo do próprio paciente.

O material do implante dentário é extremamente resistente, no entanto, é de fundamental importância a correta manutenção por parte do paciente, é necessário que o paciente mantenha uma correta higienização bucal, além das visitas constantes ao dentista conforme cada caso e orientação do profissional.

Após todo o estudo individualizado do paciente, solicitação de exames complementares e identificação do melhor plano de tratamento a ser seguido, passa-se à etapa da reabilitação oral. A reabilitação ocorrerá em duas etapas, a primeira consiste na etapa cirúrgica, na qual ocorre a colocação da raiz artificial do dente, que é o implante dentário e no segundo momento, que é a etapa da fixação da prótese, é feita a confecção da prótese (coroa artificial) para sua posterior fixação sobre o implante que pode ocorrer em até 72 horas (carga imediata) ou então, nos casos em que não haja indicação para carga imediata, espera-se, à depender de cada caso, entre 2 a 6 meses para fixação da prótese sobre o implante e enquanto isso, o paciente pode fazer uso de prótese provisória até a chegada do tempo devido para a fixação da prótese.

São situações indicativas para colocação dos implantes: ◾️ ausência de um único dente ou até mais; ◾️ ausência total de dentes; ◾️ uso de “dentaduras” ◾️ obter uma melhor qualidade na mastigação, maior eficiência alimentar e consequente nutrição. ◾️ ter maior segurança na fixação da prótese

À depender das condições ósseas e do planejamento reabilitador podem ser utilizados de 4 a 6 implantes em cada arcada do paciente (superior ou inferior).

A depender da orientação do dentista, a avaliação deverá ser feita a cada seis meses ou um ano, dependendo de cada situação do paciente.

Quando se perde um dente não é apenas a sua ausência que deve ser levada em consideração, mesmo que seja aquele que fica lá atrás, escondido. É de fundamental importância a sua substituição, pois passa a existir uma perda óssea por falta de estímulo do dente na região, além da movimentação dos demais dentes, afetando assim o equilíbrio do sistema mastigatório, trazendo alterações na mordida, na estética e ainda na fala do paciente.

Cada tipo de prótese exige um tipo de higiene específica, nos casos das próteses removíveis, elas devem ser removidas após as refeições para a higienização delas e dos demais dentes caso existam. Já as próteses fixas e coroas devem ser higienizadas como o dente natural. É de fundamental importância perguntar ao seu dentista que cuidados ter para o tratamento realizado, como por exemplo o uso de irrigadores orais, escovas dentais, cremes dentais, fio dental e até mesmo enxaguante bucal específicos.

O sucesso do tratamento é de responsabilidade conjunta, entre o dentista e paciente. Ao dentista reabilitador cabe a correta indicação do melhor tratamento para aquele paciente, a prática da tão conhecida individualização do tratamento, bem como a qualidade do material escolhido e correta execução do tratamento proposto. Já ao paciente, é devido a adoção dos cuidados orientados pelo profissional dentista, além da correta higiene bucal e consultas frequentes conforme indicação profissional. Assim, não existe prazo definido para a duração do tratamento, considerando todos esses fatores citados anteriormente.

A escolha do laboratório protético, a qualidade do material, capacitação profissional, todos esses fatores interferem no preço final do tratamento.

Irá depender do da situação do dente, por vezes em uma única sessão é finalizado o tratamento, já em situações serão necessárias duas ou mais sessões para sua finalização.

◾️ Dor de dente que pode durar horas. ◾️ Sensibilidade a temperaturas quentes e frias. ◾️ Dor pulsátil. ◾️ Sensibilidade ao mastigar. ◾️ Dor irradiada para outros dentes.

Não, com o uso da anestesia, o tratamento é indolor.

É a placa bacteriana endurecida “massa branca” que se localiza geralmente próxima à gengiva. Hoje a sua remoção é realizada com o uso do ultrassom, de forma rápida e indolor.

O mau-hálito pode ter elação com o acúmulo de placa bacteriana sobre a língua, que deve ser removido com escovação, pode ser também alguma doença na boca, mas existem doenças do trato digestivo que também podem causar o mau hálito. A consulta ao dentista se torna fundamental para investigação do fator relacionado ao mau-hálito.

É uma cirurgia realizada para correção de algum defeito gengival, como retrações gengivais, perda de altura e espessura dos tecidos moles.

Como em nossa boca existem milhares de bactérias, nas situações de doenças gengivais, pode-se ter o deslocamento dessa bactéria causadora da doença gengival à corrente sanguínea e causar assim alterações cardíacas.

Não, o sangramento gengival é indicativo da existência de uma gengivite, ou seja, uma inflamação das gengivas, que habitualmente está associada á presença da placa bacteriana; na qual as gengivas apresentam-se inflamadas, avermelhadas e com aspecto inchado.